Muita gente passa a vida inteira sentindo que tem dificuldades sociais, que não se encaixa bem em certas situações ou que tem rotina muito rígida, sem considerar uma possibilidade importante: e se for autismo?
Não, não estamos dizendo que todas as pessoas com dificuldades para flexibilizar a rotina ou se comunicar com os outros, por exemplo, estão no espectro.
Mas, acredite, há quem só descubra isso depois de décadas tentando se encaixar sem sucesso.
Afinal, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento social, comunicativo e comportamental e, por ser muito associado à infância, inúmeros adultos só recebem o diagnóstico tardiamente, enfrentando desafios únicos ao longo de suas vidas.
Então, vamos falar sobre o diagnóstico tardio de autismo e o que fazer caso você esteja começando a se identificar com alguns sinais.
Além disso, você vai descobrir como é fácil acessar o tratamento com Cannabis Medicinal.
O autismo é uma condição neurológica que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo, se comunica, age e interage com os outros.
Ao contrário do que muita gente pensa, não tem um “tipo único” – por isso chamamos de espectro.
Algumas pessoas podem ser super sensíveis a barulhos e luzes, enquanto outras têm hiperfoco em temas específicos.
Além disso, não é mais recomendado tratá-lo em graus – do leve ao severo -, já que isso pode invalidar as dificuldades enfrentadas por pessoas consideradas “leves”.
Por fim, não é doença, não tem cura (até porque não precisa) e cada pessoa no espectro é única.
Quando uma criança recebe o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), geralmente é porque pais, professores ou médicos notaram que algo estava “fora do padrão”.
Agora, quando falamos de adultos, a história é outra.
Afinal, se a sua vida foi marcada por uma sensação de que você está jogando um jogo cujas regras nunca te explicaram direito, pode ser que a resposta esteja no TEA.
E aí entra o grande desafio: a maioria das avaliações foi criada para crianças, então diagnosticar um adulto envolve uma verdadeira gincana psicológica.
Além disso, é muito comum que os sinais se confundam com os de outros transtornos mentais, como é o caso do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e transtorno de ansiedade.
Por fim, muitos adultos desenvolveram estratégias para mascarar seus sintomas, tornando tudo ainda mais complicado.
Ou seja, nada garante que esse adulto que passou tanto tempo evitando “sintomas”, vá buscar um atendimento especializado, certo?
Mas então, como seguir?
Apesar de complexo, o diagnóstico em adultos não é impossível!
Em primeiro lugar, é necessária uma autoavaliação, o reconhecimento de que algo não se encaixa.
Porém, é importante ressaltar que o diagnóstico final é essencialmente clínico, ou seja, apenas um profissional especializado pode confirmar (ou não) a sua autoavaliação, ok?
Uma vez em contato com esses profissionais – que geralmente são neurologistas, psiquiatras e psicólogos -, será possível analisar os sinais e sintomas através de:
Por fim, exames genéticos também têm sido considerados, apesar de não serem ferramentas centrais para o diagnóstico de TEA.
O tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não tem uma fórmula, até porque cada indivíduo no espectro é único e apresenta manifestações únicas.
Mas, no geral, ele combina terapias comportamentais, suporte psicológico, fonoaudiológico, psicopedagógico e, em alguns casos, medicação.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) são as abordagens terapêuticas mais usadas para ajudar no desenvolvimento social e na adaptação a desafios do dia a dia.
Além disso, algumas pessoas se beneficiam do uso de medicamentos para reduzir sintomas como ansiedade, hiperatividade e insônia.
Além dessas abordagens, muitas pessoas no espectro têm encontrado benefícios em terapias 100% naturais e alternativas.
A seguir, vamos te mostrar como a Cannabis pode participar ativamente do controle de sintomas do TEA.
As pesquisas que relacionam o sistema endocanabinoide (responsável pela regulação de diversas funções no corpo humano) e o autismo, afirmam que esse sistema é frequentemente afetado em pacientes com comorbidades, como convulsões, ansiedade, comprometimentos cognitivos e distúrbios do padrão do sono.
Sendo assim, o tratamento alternativo com a Cannabis Medicinal tem sido bastante considerado, uma vez que o CBD (canabidiol) pode ajudar na regulação do humor, melhora do sono e redução da irritabilidade em pessoas no espectro.
Aliás, testes realizados no Shaare-Zedek Medical Center em Jerusalém apontaram:
O tratamento com Cannabis para o autismo já está disponível no Brasil e pode ser acessado de maneira rápida e simples com a ajuda da Dr. Green.
Através de uma equipe multidisciplinar especializada, oferecemos suporte médico e jurídico durante todo o processo para a aquisição do medicamento mais adequado para a sua condição de saúde.
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